Casos de doenças respiratórias disparam com o frio e médico orienta população de Ibiá
- ibiaemfoco
- 14 de mai.
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Com aumento expressivo dos casos no município, Dr. Wilton orienta a população sobre prevenção, cuidados com as crianças e a importância da vacinação

Com a chegada das temperaturas mais baixas, o cenário se repete: crescem os casos de doenças respiratórias, especialmente entre crianças. Em Ibiá o frio já tem provocado impacto direto na saúde da população, levando o pediatra Dr. Wilton a emitir um alerta urgente aos pais e responsáveis.
Durante um pronunciamento oficial divulgado pela Prefeitura de Ibiá, o médico destacou a preocupação com o aumento significativo das doenças respiratórias no município e na região. “Estamos vendo ao longo dos últimos dias um aumento nos casos de doenças respiratórias, principalmente causadas por vírus”, afirmou.
Dr. Wilton reforçou a importância dos cuidados preventivos. Um dos principais, segundo ele, é manter o cartão de vacinação das crianças em dia.
“Em primeiro lugar é importante que os pais se atentem quanto ao cartão vacinal das crianças, pois a vacina é uma das formas de prevenir doenças”, disse.
O pediatra também orientou que pais evitem aglomerações, mantenham ambientes bem ventilados e, principalmente, não levem crianças com sintomas gripais para a escola ou creche, a fim de conter a disseminação dos vírus.
Ele chamou atenção ainda para a importância da observação:
“Caso os pais notem que a criança apresente alguns sintomas como tosse, coriza e febre, procure imediatamente uma unidade de saúde para avaliação”, alertou.
As doenças respiratórias são causadas, principalmente, por vírus e bactérias, que se proliferam com mais facilidade em ambientes fechados e com pouca circulação de ar — algo comum nos dias frios. Além disso, o ar seco e a baixa umidade do inverno agravam quadros alérgicos e facilitam infecções como gripes, resfriados, sinusites, bronquites e pneumonias.
A situação em Ibiá reflete um panorama mais amplo em Minas Gerais. Dados da Secretaria de Estado de Saúde mostram que, nas últimas semanas, houve um aumento de 35% nas notificações de síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) em relação ao mesmo período do ano ado. Crianças de até 5 anos representam uma das faixas etárias mais atingidas.
Diante desse cenário, as orientações do Dr. Wilton reforçam a necessidade de atenção redobrada por parte das famílias e o papel fundamental da prevenção.